Fisiologia Humana - 2º Ano/1ºBim

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
• Uma vez na corrente sanguínea, após a digestão e a absorção, a glicose vai para o fígado, onde é armazenada ou utilizada para promover energia para o funcionamento do corpo. Os outros monossacarídeos, frutose e galactose, depois de absorvidos pelo intestino, passam, através da veia porta, também para o fígado, onde serão transformados em glicose. A absorção intestinal eleva a glicemia. A maior parte da glicose foi diretamente do fígado para o sangue, e a frutose e a galactose convertidas, participam da síntese do glicogênio, na presença do hormônio insulina, e depois, se necessário, o glicogênio se converterá em glicose. Esta será distribuída pelo sangue aos tecidos, reduzindo a glicemia ao nível habitual. Não podemos esquecer que a glicose é a forma sob a qual os carboidratos se encontram normalmente no sangue e que glicogênio é a forma sob a qual eles são armazenados. Sempre que é necessário, o fígado, na presença do hormônio glucagon, transforma o glicogênio em glicose para manter o nível no sangue. Os músculos, pelo seu volume e atividade, são o local de conversão da energia química, potencial, dos alimentos em energia térmica e mecânica. Constituem a maior reserva do organismo em glicogênio, embora, em porcentagem, o fígado seja o mais rico.

• Só a glicose é formada a partir da maltose originária da digestão do amido no suco entérico, no qual é encontrada a maltase. Dessa forma, a concentração de glicose aumenta, inicialmente, no jejuno e, a seguir, no íleo, decaindo, com o passar do tempo, em função de sua absorção. Nenhuma das outras substâncias testadas apresentaria um perfil similar.

• A saliva contém uma enzima que inicia o processo da digestão, agindo sobre o amido presente nos alimentos, como a bolacha, degradando-o a moléculas menores. A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretarem saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os a moléculas de maltose (dissacarídeo).

• O aumento da secreção salivar já é estimulado pelo odor e pela visão do alimento, via sistema nervoso autônomo.

• Ao chegar ao estômago, o alimento, através de receptores químicos e mecânicos, estimula a secreção de gastrina, a qual estimula a produção de suco gástrico.

• O principal estímulo para a secreção de secretina é o baixo pH do quimo, e o efeito deste hormônio é a elevação da secreção aquosa, rica em bicarbonato, do pâncreas.

• A lactose é composta por glicose e galactose, e é encontrada no leite. É considerada o açúcar menos doce. A maltose é formada por duas moléculas de glicose, e é o resultado da quebra do amido presente nos cereais em fase de germinação e nos derivados do malte. A renina, uma das proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica durante os primeiros meses de vida. Seu papel é o de flocular a caseína, facilitando a ação de outras enzimas proteolíticas.

• O suco pancreático é secretado em resposta à presença do quimo nas porções superiores do intestino delgado. O suco pancreático contém enzimas que digerem três tipos de alimentos: proteínas, carboidratos e gorduras. Além disso, contém grandes quantidades de íons bicarbonato que neutralizam o quimo ácido esvaziado do estômago no interior do duodeno. A enzima proteolítica mais importante, secretada pelo pâncreas, é a tripsina. A enzima encarregada de digerir os carboidratos é a amilase pancreática. As principais enzimas para a digestão das gorduras são a lipase pancreática, a colesterol esterase e a fosfolipase.

• O hormônio insulina é produzido pelas ilhotas de Langherans, no pâncreas.

• O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos protéicos; produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente e altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0.

• A digestão ocorre principalmente no intestino delgado que é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo, proveniente do estômago, ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, com a participação da bílis, do suco pancreático e do suco entérico. O primeiro problema que tem de ser superado para a digestão dos lipídios é a decomposição das grandes gotículas lipídicas em gotas menores. Isso aumenta a área de superfície para o ataque das enzimas que estão na fase aquosa. As secreções biliares contêm uma classe de moléculas que reduzem o tamanho dos agregados lipídicos, atuando de forma bem parecida à maneira como os detergentes "cortam" a gordura. O processo denominado "emulsificação", é mediado pelos sais biliares, derivados do colesterol. Bile é formada continuamente no fígado e armazenada na vesícula biliar que se esvazia com intermitência no intestino delgado. A conseqüência da mistura dos sais biliares ao conteúdo intestinal é a formação de gotículas emulsificadas. Isto aumenta muito a área da superfície disponível para as ações das enzimas digestivas, reduzindo, pois, o tempo necessário para a digestão dos lipídios. Portanto, a bile, produzida no fígado, apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em gotículas microscópicas. A lipase pancreática é responsável pela maior parte da digestão. Diferentemente das proteases, as lípases são secretadas em suas formas ativas. A ação da lípase pancreática sobre os triglicérides produz ácidos graxos livres, monoglicerídios e uma pequena quantidade de glicerol. A razão para que uma quantidade razoavelmente grande de monoglicerídios seja produzida é que a lípase tende a atacar as cadeias de ácidos graxos nos carbonos terminais do esqueleto de glicerol, deixando a do carbono central intacta.
A lipase entérica transforma triglicerídeos em ácidos graxos, ação que é reversível; para evitar isto agem novamente os sais biliares para a formação de micelas, gotículas de gorduras com sais em volta, evitando a formação de novos triglicerídeos, transportando ácidos graxos e glicerol até a borda em escova do intestino

• A flatulência é a liberação, voluntária ou não, de ar contido na porção final do intestino. Calcula-se que uma pessoa normal libere de meio a um litro e meio de gases por dia. Esse ar provém do que foi engolido e não eructado, não liberado pela boca, e, em pequena proporção, pela fermentação realizada pelas bactérias da flora intestinal do intestino grosso.

• Nos seres humanos a respiração é o único processo fisiológico básico totalmente realizado por musculatura estriada, ou seja, voluntária, controlada pelo Sistema Nervoso Central. Esta é uma característica diferencial importante se consideramos que todas as vísceras têm movimentos dependentes do Sistema Nervoso Autônomo, ou seja, têm movimentos involuntários realizados por fibras musculares lisas. Por isso não conseguimos controlar batimentos cardíacos ou a digestão conscientemente. Entretanto, o movimento respiratório pode ser retardado ou acelerado se quisermos submetê-lo à vontade consciente. Sendo nosso automatismo mais antigo e um processo que ocorre todo o tempo, sob quaisquer circunstâncias da vida, a respiração tornou-se assim, habitualmente inconsciente. Portanto, a respiração é a única das funções vitais que é simultaneamente consciente e inconsciente.

• O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro, um pouco mais leve do que o ar e muito venenoso. Ele é produzido durante a queima incompleta de moléculas orgânicas, e sua maior fonte emissora são os motores a combustão dos automóveis. O monóxido de carbono tem a propriedade de se combinar irreversivelmente com a hemoglobina (carboxiemoglobina, um composto estável, de longa duração) do sangue, inutilizando-a para o transporte de oxigênio. O oxigênio sanguíneo normalmente encontra-se ligado à hemoglobina, formando a oxiemoglobina, instável, de curta duração. Quando uma molécula de hemoglobina recebe uma molécula de monóxido de carbono forma-se a carboxiemoglobina, que diminui a capacidade do sangue de transportar oxigênio.

• O músculo cardíaco apresenta a capacidade de contração rítmica, sendo a parte muscular com maior descarga espontânea chamada de nó sinoatrial (fibras musculares especializadas), localizado no átrio direito, perto dos grandes vasos, conhecido como marcapasso natural cardíaco, envolto por terminações nervosas autônomas que estimulam o nó sinoatrial a produzir a contração simultânea dos dois átrios.

• SANGUE: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em uma pessoa normal sadia, cerca de 45% do volume de seu sangue são células (a maioria de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares. Este movimento circulatório do sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração, pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas dissolvidas.
No interior de muitos ossos, há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

• COMPOSIÇÃO DO SANGUE: O sangue é formado por um líquido amarelado denominado plasma (parte líquida) e os elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas). O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água do mar.


Na figura acima, pode-se observar um vaso sanguíneo (cortado ao meio), onde aparecem os elementos
figurados (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas,), suspensos sobre o plasma sanguíneo.

I. Plasma: substância aquosa, amorfa, onde estão mergulhados os elementos figurados, além de substâncias orgânicas como: proteínas, aminoácidos, glicose, hormônios, lipoproteínas, etc; gases (O2 e CO2) excretas metabólicos celulares, etc. Cerca de 90% do plasma é composto por água. Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a albumina, responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o fibrinogênio e a protombina, que participam na coagulação; e as globulinas, incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a muitas doenças.

II. Elementos figurados: constituem a porção sólida do sangue.
• HEMÁCIAS (eritrócitos ou glóbulos vermelhos): Apresentam forma de disco bicôncavo, proporcionando uma grande superfície em relação ao volume, facilitando a troca gasosa. Nos mamíferos são anucleadas quando maduras; possuem um tempo vital em torno de 120 dias. Encontram-se em número de 4.5 a 5.5 milhões por milímetro cúbico, ao nível do mar. Passam facilmente através das bifurcações dos capilares mais finos sem se romperem graças a sua flexibilidade. São ricas em hemoglobina (pigmento vermelho possuidor de ferro) que é uma proteína conjugada. Originam-de na medula óssea vermelha que origina os eritroblastos que se diferenciam em eritrócitos. A função das hemácias é transportar os gases da respiração. HB + O2 = oxiemoglobina (instável)

HB + CO2 = carboemoglobina (instável, também de curta duração)

HB + CO = Carboxiemoglobina (estável, com longa duração) - Leva a uma asfixia química por tornar a hemoglobina incapaz de transportar tanto oxigênio quanto gás carbônico. A toxicidade do monóxido de carbono manifesta-se interferindo no aporte de oxigênio e também ao unir-se aos citocromos celulares presentes nas enzimas respiratórias e na mioglobina. Assim, os efeitos do CO na saúde humana são consequência da sua capacidade de se combinar irreversivelmente com a hemoglobina, dando lugar à formação da carboxiemoglobina (COHb). O transporte de oxigênio pelo sangue, desde os pulmões até aos tecidos, assegurado pela oxiemoglobina (hemoglobina combinada com o oxigênio) fica desta forma comprometido devido à ocupação do centro ativo da hemoglobina pelo CO, composto que possui uma afinidade para se combinar com a hemoglobina 210 vezes superior à do oxigênio. O CO compete com o O2 pela hemoglobina e leva enorme vantagem. Aos poucos, a hemoglobina disponível para transportar O2 vai progressivamente diminuindo. Esse quadro provoca asfixia, dores de cabeça, náuseas, etc.

• LEUCÓCITOS (glóbulos brancos): Células incolores, de forma esférica, implicados na defesa no organismo. Constantemente deixam os capilares por meio de diapedese. Ocorrem 6 a 10 mil por milímetro. São subdivididos em: Agranulócitos e Granulócitos.

Agranulócitos: leucócitos que não possuem granulações.
Subdivididos em:
- Linfócitos: células esféricas, com pobreza de em número de organelas citoplasmáticas. Tempo de duração variável entre alguns dias e muitos anos. podem ser classificados em linfócitos T (transformação em plasmócitos, resposta humoral, proteção contra células infectadas com vírus ou alguma célula cancerosa), e linfócitos B (diferenciação em plasmócitos e produção de anticorpos). Os Linfócitos T e B estão relacionados com a memória imunológica, produção de anticorpos, e estão relacionados aos processos de rejeição de enxertos.
- Monócitos: têm núcleo ovóide em forma de rim ou ferradura. Citoplasma possui pequena quantidade de ribossomos e ergastoplasmas, mas rico em mitocôndrias, aparelho de Golgi. Superfície com microvilosidades e vesículas de pinocitose. Originário da medula óssea e ao penetrar em alguns órgãos se transformam em macrófagos. Finalidade de proteção através da fagocitose.

Granulócitos: leucócitos que apresentam grande quantidade de granulações.
Subdivididos em:
- Neutrófilos: apresentam núcleos com dois a cinco lóbulos ligando por finas pontes de cromatinas. Coram-se com corantes neutros. Protegem o organismo através de ação fagocitária.
- Eosinófilos: menos numerosos que os neutrófilos. Núcleo bilobulado. Coram-se com corantes ácidos. Fagocitam e eliminam o complexo antígeno-anticorpos e são atraídos em áreas de inflamação alérgica.
- Basófilos: com núcleo volumoso e de formato irregular. Coram-se com corantes básicos. Produzem Heparina (anticoagulante) e Histamina (vaso constritor em processos alérgico)

**Leucopenia é a diminuição exagerada do número de leucócitos e leucocitose o aumento exagerado do número de leucócitos.

• PLAQUETAS (trombócitos):: As plaquetas são pequenas massas protoplásticas anucleares, que aderem à superfície interna da parede dos vasos sanguíneos no lugar de uma lesão e fecham o defeito da parede vascular. Tem cerca de 200.000 a 300.000 plaquetas, denominadas trombócitos, no sangue. Quando ocorre lesão na parede de um vaso sanguíneo, as células endoteliais desse vaso e notavelmente as plaquetas (naquela região) liberam uma substância chamada tromboplastina ou tromboquinase que “inativa’’ a heparina. Então, sem a heparina (e em presença de íons cálcio e vitamina K), a protombina passa à forma ativa denominada trombina. A trombina age sobre o fibrinogênio e o transforma em fibrina”. Como a fibrina é uma proteína fibrosa longa, ela forma uma rede de fibrina, em cujas malhas encalham hemácias, leucócitos e plaquetas. Forma-se uma massa compacta, que é o coágulo, que veda o orifício do vaso e estanca a hemorragia. A sequência correta para a coagulação do sangue nos vertebrados é: plaquetas, protrombina, trombina, fibrinogênio, fibrina.

• Hemoglobina: A hemoglobina é constituída por um pigmento vermelho chamado heme, que dá a cor vermelha característica do sangue. É um pigmento especial predominante no sangue, cuja função é transportar o oxigênio. Transporta o oxigênio dos pulmões até os tecidos do corpo. Depois, inverte sua função e recolhe o dióxido de carbono, transportando-o até os pulmões para ser expirado.
A deficiência de hemoglobina provoca a anemia. As alterações da estrutura da hemoglobina podem causar a anemia falciforme.

• Doenças Sanguíneas: As doenças do sangue resultam mudanças anormais em sua composição. A redução anômala do conteúdo de hemoglobina ou do número de glóbulos vermelhos é conhecida como anemia. A formação de hemoglobina anômala é característica da anemia falciforme e da talassemia. A leucemia é acompanhada por uma proliferação desordenada de leucócitos.
A deficiência de qualquer dos fatores necessários à coagulação do sangue provoca hemorragias. Diversas doenças hemorrágicas, como a hemofilia, são hereditárias.

• Anemia: “Anemia” palavra que do grego significa "privação de sangue". É caracterizada por uma diminuição da quantidade total do número de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina do sangue (concentração de hemoglobina inferior a 0,13g/ml no homem e a 0,12g/ml na mulher).

• Anemia das células falciformes: A anemia falciforme é um processo hereditário em que a hemoglobina apresenta-se alterada. Conhecida também como anemia drepanocítica, é causada pela existência de hemoglobina anômala ou hemoglobina S, que muda de forma quando a quantidade de oxigênio no sangue se reduz por qualquer motivo. As hemácias que contêm a hemoglobina também mudam, adotando a forma de foice (falciforme).

• Outros tipos de anemia : Pode-se verificar a anemia em diversos casos patológicos: hemólise, doenças malignas, saturnismo, talassemia, hemorragia, deficiência de vitamina B12, deficiência de ferro, afecções inflamatórias crônicas, etc. A mais comum é a anemia ferropênica provocada por um déficit de ferro, elemento essencial para a fabricação de glóbulos vermelhos. A anemia perniciosa é provocada por um déficit de vitamina B12, fundamental para a produção de hemácias

• IMPORTÂNCIA SOBRE OS RINS: Os rins, órgãos localizados na cavidade retroperitoneal, participam de múltiplas funções no organismo. Como órgãos excretores, asseguram que as substâncias presentes em excesso, ou as nocivas, sejam excretadas na urina, em quantidades adequadas. Como órgãos reguladores, os rins mantêm constantes o volume e a composição dos líquidos orgânicos, ao regularem a excreção de solutos e água. Quando os rins estão, temporária ou permanentemente, impossibilitados de exercerem suas funções, a hemodiálise surge como um recurso, pois, nesse caso, uma máquina filtra o sangue do paciente. No entanto, algumas funções renais devem ser complementadas com medicamentos, principalmente visando evitar anemia e descalcificação óssea.
Uma redução na pressão arterial faz com que haja como consequência uma redução no fluxo sanguíneo renal e uma redução na filtração glomerular com consequente redução no volume de filtrado. Isso faz com que umas células denominadas justaglomerulares, localizadas na parede de arteríolas aferentes e eferentes no nefron, liberem uma maior quantidade de uma substância denominada renina. A tal renina age numa proteína plasmática chamada angiotensinogênio transformando-a em angiotensina-1. A angiotensina-1 é então transformada em angiotensina-2 através da ação de algumas enzimas. A angiotensina-2 é um potente vasoconstritor: provoca um aumento na resistência vascular e, consequentemente, aumento na pressão arterial; além disso, a angiotensina-2 também faz com que a glândula supra-renal libere maior quantidade de um hormônio chamado aldosterona na circulação. A aldosterona atua principalmente no túbulo contornado distal do nefron fazendo com que no mesmo ocorra uma maior reabsorção de sal e água. Isso acaba provocando um aumento no volume sanguíneo e, consequentemente, um aumento no débito cardíaco e na pressão arterial.
As pessoas consomem, em média, 10 gramas de sal por dia, o equivalente a 4 colheres das de café cheias. Entretanto, nosso corpo somente necessita menos de uma colher de café, e esta quantidade existe normalmente nos próprios alimentos. O excesso de sal devido a presença do teor de sódio pode contribuir para piora da pressão alta.

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